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Rainer Greschik (* 23 de agosto 1943 em Hohenlinde perto de Beuthen, província da Alta Silésia; † 23 de janeiro 2023[1]) foi um arquiteto alemão que também se destacou como colecionador de arte africana.
Vida
editRainer Greschik cresceu em Baden-Württemberg. Depois de concluir o ensino secundário em 1962 em Schopfheim, estudou arquitetura na Technische Hochschule Berlin de 1964 a 1970 - entre outros, na cátedra de Werner Düttmann - e obteve o grau académico de Diplom-Ingenieur. Greschik era casado e tinha dois filhos. Viveu e trabalhou em Berlim. Foi membro da Sociedade de Antropologia, Etnologia e Pré-História de Berlim.[2]
Prática de arquitetura
editCom base em vários primeiros prémios em concursos de arquitetura, foi fundado em 1970, juntamente com Tilmann Kälberer e Peter Kuhlen, o gabinete de arquitetura "Greschik Kälberer Kuhlen" (mais tarde "GKK + Partner"), que começou por se afirmar a nível nacional com o planeamento de centros escolares e escolas secundárias, respetivamente. [GKK+Partner / Heidenreich, Polensky, Vogel, Zeumer (editores): Entwürfe für eine Gesamtschule. 1971.</ref> A partir de 1975, o espetro expandiu-se para incluir o planeamento de edifícios administrativos e residenciais, bem como de hospitais.[3] Os projectos de Greschik a partir do final da década de 1970 estão próximos do Regionalismo Crítico e contribuíram significativamente para a popularização deste estilo de construção nos países de língua alemã.
Edifícios e projectos
edit- 1974: IGS Roderbruch em Hanover-Roderbruch
- 1976: Escola secundária Kikweg em Düsseldorf-Eller.
- 1985: Urbanização Kantstraße / Uhlandstraße em Berlim-Charlottenburg
- 1986: Gabinete de Emprego do Estado em Munique
- 1989: Franziskus-Krankenhaus em Berlin-Tiergarten
- 1994: Edifício da administração do Gagfah em Berlim-Wilmersdorf
- 1997: Pavilhão desportivo na Grüntaler Straße em Berlim-Wedding
- 1997: Clínica de reabilitação Sommerfeld, distrito de Oberhavel.
- 2004/2012: Renovação e ampliação da Clínica Hellmuth-Ulrici-Klinik em Sommerfeld
Coleção: Esculturas do Lobi
editEm 1992, Rainer Greschik começou a explorar a arte de África. Neste campo de interesse, concentrou-se cada vez mais no grupo étnico dos Lobi e, através de aquisições no mercado internacional de arte, acumulou uma coleção de várias centenas de esculturas ao longo das décadas seguintes.[4] Desde o final da década de 1990, tem exposto publicamente obras da sua coleção em várias exposições. Neste processo, também foram feitas referências à arte contemporânea, por exemplo, na exposição de esculturas africanas em 1997 na Galeria Seibert-Phillipen em Berlim, juntamente com objectos da colecionadora de jóias holandesa Ida Boelen van Geldern e em 2010/2011 com obras do escultor Georg Seibert no Kunstkontor Hartmut Rampoldt em Berlim. O ponto alto dos projectos de exposição até agora é a exposição internacionalmente aclamada "A Descoberta do Indivíduo" no Museu das Colecções Municipais no Zeughaus em Lutherstadt Wittenberg de 2016/17. [5] [6]
Referências individuais
edit- ^ https://trauer.tagesspiegel.de/traueranzeige/rainer-greschik
- ^ https://www.mz.de/lokal/wittenberg/zeughaus-berliner-zeigt-erstmals-seltene-holzfiguren-von-westafrikanischem-volk-1190591
- ^ Ministério Federal da Educação e Ciência (ed.): Supra-company training facilities. Aachen / Bremen 1976.
- ^ Rainer Greschik, Nils Seethaler (prefácio): Lobi. Esculturas da África Ocidental da Coleção Greschik". (para a exposição "A Descoberta do Indivíduo") Lutherstadt Wittenberg 2016.
- ^ https://www.wochenspiegel-web.de/wisl_s-cms/_wochenspiegel/7459/Wittenberg/50313/Lobi_ist_drei_Monate_zu_Gast_im_Zeughaus.html
- ^ https://www.mz.de/lokal/wittenberg/ausstellung-im-zeughaus-lobi-bleiben-in-wittenberg-3102738?dmcid=f_yho_MZ%3Fdmcid%3Df_yho_MZ